segunda-feira, 3 de agosto de 2009

PENSAR DEMAIS ATRAPALHA...QUANDO A OMISSÃO É PIOR QUE A AÇÃO!


Algumas vezes queremos evitar sofrimento e esquecemos de buscar prazer, buscar o que nos movimenta, o que nos alegra, o que nos faz sorrir...
Muitas vezes evitamos as coisas, as pessoas, as falas e até um simples cartão por medo de errar, de nos entregar... Queremos sempre ser videntes, prever o futuro, ver se adiante algo nos magoará e deixamos passar oportunidades e momentos que talvez nunca mais se repetirão.
Já observei muitas pessoas e já ouvi tantas outras reclamarem de situações que passaram onde o grande lamento vinha delas mesmas, de seus depois, de suas defesas exageradas.

História...
Uma vez uma garota estava prestes a viver um mini conto de fadas. Escrevo mini porque era uma situação que aparentemente tinha dia e hora para terminar.
Esta garota se encheu de medo e de defesas, evitou demonstrar seus sentimentos ao máximo e se fez de dura,de seca e por raras vezes deixava, mesmo cheia de vergonha, alguns atos de carinho escapar.
Ocorre que seu tempo acabou e algo que poderia se prolongar foi encerrado de uma maneira um pouco triste e doída deixando na garota a sensação de que algo faltou.
A certeza desta falta foi algo que a deixou mais triste do que o próprio fim, ela descobriu que não tinha vivido exatamente tudo que queria, ela não viveu aquela situação como deveria por medo, por insegurança, pelo pensamento constante de que não poderia servir de boba para ninguém.
Mas, infelizmente foi exatamente isso que ela foi, uma boba, e depois disso ela descobriu que o próprio medo de perder a impedia de conquistar e ser feliz.

Diante de histórias como essa é que vejo o quanto perdemos tempo como detalhes insignificantes e com medos banais. Vejo que reclamamos tanto da burocracia imposta pelo governos estaduais, municipais e o feredal, mas nós mesmos nos rodeamos de burocracia diariamente com atitudes pequenas, ressalvas inúteis e inseguranças estúpidas.

Não podemos, é claro, viver como enlouquecidos sem pensar nas consequências de nossos atos. Mas acredito que devemos também pensar no que a falta de nossos atos pode acarretar já que às vezes a omissão é bem pior que a ação!

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